Atirador do tráfico acusado de matar PM de Santa Maria no litoral de São Paulo é condenado a 45 anos de prisão

Atirador do tráfico acusado de matar PM de Santa Maria no litoral de São Paulo é condenado a 45 anos de prisão

Fotos: Reprodução

Policial militar da Rota Patrick Bastos Reis, 30 anos, foi morto em serviço em julho de 2023 em Guarujá

A Justiça condenou a 45 anos e dois meses de prisão o homem acusado de matar o policial militar santa-mariense Patrick Bastos Reis, em 27 de julho de 2023, no litoral de São Paulo. O PM das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) e mais três agentes estavam em uma viatura fazendo patrulhamento em um ponto de venda de drogas na cidade de Guarujá quando foram alvo de tiros. Reis foi atingido próximo ao peito e morreu no local. Outro policial foi ferido na mão.

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​O julgamento do réu Erickson David da Silva, conhecido como Deivinho, começou na última quarta-feira (27) e se encerrou na sexta-feira (29), em Guarujá, município da Região da Baixada Santista. O acusado era conhecido como "sniper" do tráfico, ou seja, um atirador que atuava a mando de facção criminosa.

O Ministério Público também acusou outros dois homens pelo homicídio – Marco de Assis Silva, conhecido como Mazaropi, e Kauã Jazon da Silva, irmão de Deivinho –, mas ambos foram absolvidos pelo Tribunal do Júri. Todos os réus eram ligados ao tráfico de drogas. Kauã, no entanto, foi condenado por tráfico. 

O PM de Santa Maria foi o primeiro agente da Rota morto em serviço desde 1999. O crime teve repercussão nacional e levou a Polícia Militar de São Paulo a realizar a Operação Escudo, uma forte reação das autoridades de segurança que resultou em prisões e mortes de suspeitos ao longo dos meses seguintes na Baixada Santista. 

Réu Erickson David da Silva foi condenado pelo Tribunal do Júri na semana passada

Lutador de jiu-jítsu

Patrick Reis tinha 30 anos, era casado e deixou um filho, hoje com 4 anos. Ele nasceu em Santa Maria e cresceu no Bairro Tancredo Neves. Há alguns anos, a família se mudou para Florianópolis (SC), onde residia com a mãe, corretora de imóveis, e o pai, dono de uma empresa de reforma e manutenção de imóveis. 

Ainda jovem, mudou-se para São Paulo, onde ingressou na Polícia Militar. Reis também era lutador de jiu-jítsu, já tendo obtidos prêmios nesse esporte e sonhava ser campeão mundial.

O corpo foi sepultado em São Paulo. 


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